quinta-feira, 30 de abril de 2009

Leitura enriquece a construção de textos

O ato de escrever requer outro ato importante: ler. Quanto mais lemos, mais enriquecemos o vocabulário, o que facilita a construção do texto. Podemos escolher, por exemplo, a melhor palavra para determinado contexto economizando tempo. Por que? Porque não vamos precisar consultar o dicionário toda hora.


Outro componente que enriquece da escrita é o conhecimento enciclopédico ou de mundo. São nossas vivências, o que testemunhamos e aprendemos no dia-a-dia. Quando juntamos essa experiência com o hábito da leitura, tudo fica mais fácil.


As palavras surgem naturalmente e logo inserimos os elementos de coesão (artigos, preposições, conjunções, entre outros) que promovem o encadeamento do texto. Observe os elementos em negrito nas frases: Maria gosta de dançar na sexta-feira à noite; Lasanha é o prato preferido de Luísa no domingo. Essas são algumas expressões encarregadas da coesão. Sem elas, as mesmas frases ficariam assim: Maria gosta dançar sexta-feira noite; Lasanha prato preferido Luísa domingo.


Quer saber de mais um aspecto essencial? É a coerência, o que dá sentido ao texto. Caso contrário, tudo fica sem nexo. Exemplo de uma frase sem coerência: Os médicos são profissionais encarregados de cuidar do trânsito da cidade; Os arquitetos realizam 30 cirurgias diariamente no pronto-socorro. Notem que os elementos de coesão (em negrito) estão presentes, porém as frases não tem sentido.


Vale o lembrete. No ato da escrita não precisamos estabelecer o momento de tornar o texto coerente ou de colocar os elementos de coesão. O processamento é natural e, quando menos imaginamos, o texto está redondinho. Pronto para ser lido. Primeiro pelo autor, que exercita a empatia. Sente-se no lugar do outro e observa se está tudo claro. Revise, reescreva quantas vezes for necessário. Até achar que ficou bom.

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